Em Ilhéus e Itabuna, milhares de pessoas ocuparam as ruas no último sábado (29) para marchar contra o crescimento do conservadorismo e do desrespeito às diferenças no Brasil. Faixas, cartazes, palavras de ordem, camisas repudiavam a ameaça à democracia e o discurso de ódio contra à diversidade de gênero, raça, sexualidade, religiosidade, dentre outros posicionamentos, por parte de alguns candidatos durante o processo eleitoral. Professores e professoras da UESC também participaram do protesto.
Apesar da mídia comercial apresentar uma cobertura distorcida e tentar diminuir a força dos atos, cobertura da mídia independente, e o relato dos manifestantes demonstram a superação das expectativas. Inicialmente convocado pelos movimentos de mulheres, os atos foram apoiados por pessoas de diversos segmentos e faixas etárias. Manifestantes ocuparam as ruas de inúmeras cidades do país e do mundo. Foram grande atos de repúdio a projetos que se utilizam do machismo, racismo, homofobia, dentre outro preconceitos, como estratégia para impor o conservadorismo tanto no campo das ideias quanto da política econômica.
Sobre o apoio da diretoria da ADUSC aos atos, o presidente da Associação ressaltou que não foram atos partidários, mas ao contrário, uniu diversas organizações políticas e civis contra um projeto que ameaça também à universidade pública e a liberdade dos/as educadores/as. “As ideias conservadoras são base para políticas econômicas que aprofundam as desigualdades através da retirada de direitos daqueles que mais precisam, e os serviços públicos e democráticos também estão ameaçados” explica Zé Luiz.
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Foto: Shi Mário Schneider