Com as atividades suspensas na última quarta-feira (27), professoras e professores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) realizaram um Ato Público na Praça da Piedade, em Salvador. A mobilização denunciou a postura do Governo Rui Costa (PT) com a educação superior no estado, que sofre com o arrocho salarial dos profissionais, cortes orçamentários, desrespeito aos direitos e falta de diálogo.
Em janeiro, o Governo da Bahia autorizou um reajuste de 4% aos servidores públicos, além de um aumento conforme a carga horária de trabalho. Mesmo somados, os ganhos variam entre 7% e 9%, percentual muito abaixo da inflação acumulada do período, cerca de 50%. Além de insuficiente, o reajuste por carga horária também fere a estrutura da carreira, conforme o Estatuto do Magistério Superior.
Durante a atividade na Praça da Piedade, docentes da UESB, UESC, UNEB e UEFS apresentaram uma performance sobre o processo de sucateamento das Universidades Estaduais da Bahia. Diversos movimentos sociais estiveram presentes para prestar solidariedade aos professores por entenderem a importância das UEBA para a sociedade baiana, bem como a legitimidade da luta pela reposição salarial.
“Sabemos que o governador não vai ceder facilmente às nossas tentativas de negociação. A educação pública para o governo está longe de ser uma prioridade. Por isso, precisamos fortalecer a luta, com apoio de toda categoria, para garantir os nossos direitos”, disse o professor Arturo Samana, presidente da ADUSC.
Com informações da ADUSB