Em assembleia realizada pela ADUSC nesta quarta-feira (10), professoras e professores da UESC aprovaram a paralisação das atividades acadêmicas no dia 18 de abril. A decisão, aprovada por unanimidade, soma forças à Frente Unificada de Servidores/as Públicos/as da Bahia, que além de paralisar, prepara um ato público para o dia 18, em Salvador.
A mobilização reúne pautas comuns entre as diversas categorias do funcionalismo público, com o mote “Não Queremos Viver pela Metade”. A pauta central inclui a luta contra as perdas salariais que já ultrapassam 40% e a melhoria no Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais, o Planserv.
“A adesão à paralisação e ao ato unificado é mais uma resposta do movimento docente à falta de vontade política do Governo da Bahia em negociar. Estamos em uma busca incessante por um diálogo que seja propósito. Já protocolamos diversas vezes nossa pauta de reivindicações, pedidos de reunião e o governador Jerônimo Rodrigues segue ignorando a categoria”, disse o professor Marcelo Lins, presidente da ADUSC.
Com as negativas e o recorrente descaso do governo, o Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia já projeta a discussão do Indicativo de Greve após a paralisação. A previsão é que uma nova rodada de assembleia no fim de abril avalie o próximo passo da mobilização.
Mobilização na UESC e ato público em Salvador
A plenária aprovou ainda uma mobilização para o dia 17 de abril, véspera da paralisação, na entrada da UESC. A atividade terá panfletagem, carro de som e o tradicional mingau da resistência, com intuito de informar e conscientizar a comunidade acadêmica.
No dia 18, o ato público em Salvador está marcado para às 09h, em frente à Governadoria do Estado da Bahia. Docentes interessados (as) em participar devem preencher uma lista na sede da ADUSC, até às 17h do dia 15 de abril.