Em resposta a ofício da ADUSC, reitoria afirma adotar “soluções emergenciais” enquanto aguarda resposta da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB)

Desde o início do segundo semestre letivo, em 6 de agosto de 2018, a comunidade acadêmica da UESC está sentindo o aprofundamento da crise orçamentária imposta pelo governo às universidades. Faltam materiais básicos para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e, ainda, para higiene básica e permanência no Campus. Após questionamento por parte da ADUSC (confira aqui), à reitoria informou que, desde 28 de Fevereiro deste ano, foi solicitado à Diretoria de Materiais da SAEB o suprimento de diversos materiais de almoxarifado, mas até o momento não houve resposta.

ACESSE AQUI OFÍCIO DA REITORIA NA INTEGRA

A reitoria da UESC também afirmou em ofício que o orçamento destinado à universidade pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não está sendo repassado integralmente, prejudicando o pagamento de bens e serviços já adquiridos. A situação é grave e coloca a universidade na condição de caloteira.

Enquanto economiza nos serviços que são prestados a população baiana, o governo “Rui Corta” aperta a mão dos empresários. Até o momento já foram 8 bilhões de reais em impostos “perdoados”, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (confira denuncia).

A ADUSC, junto com o Fórum das ADs, tem se empenhado para denunciar esta situação. Na ultima quinta-feira (13), uma reunião com os representantes dos servidores técnico- administrativos deu um importante passo rumo ao fortalecimento desta luta. “Uma rodada de assembleias docentes nas quatro universidades estaduais, ainda este mês, deve levar para a categoria propostas de mobilização, mas toda sociedade está convocada para esta luta”, afirma José Luiz de França, presidente da ADUSC.