Nesse sábado, 1º de Maio, diversas mobilizações em todo o País marcarão o Dia Internacional da Trabalhadora e do Trabalhador. A diretoria da ADUSC se uniu a outros movimentos sociais e sindicais da região para ações de luta nas ruas e nas redes.
A mobilização começa nesta sexta (30), às 19h, com o Ato Político Virtual de Itabuna-BA, realizado em unidade com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e as centrais CSP-Conlutas, CTB e CUT. Docentes associados já receberam por email os dados de acesso à live.
Amanhã, com o objetivo de evitar qualquer aglomeração, as tarefas da ADUSC nas ruas de Ilhéus e de Itabuna serão colagem de lambe-lambes e carro de som, em parceria com o sindicato dos servidores técnicos da UESC (AFUSC) e do sindicato dos bancários de Ilhéus e Região (SEEB).
Toda a mobilização vai seguir as pautas convocadas pelo ANDES-SN, que diante dos impactos da pandemia agravados pela política genocida do governo federal, exige Pão na mesa, Vacina no braço, Auxílio emergencial de R$ 600, Saúde e Educação para todas e todos e Fora Bolsonaro.
Contribua com as ações em defesa da classe trabalhadora, ocupando as redes sociais com postagens ligadas às reivindicações desse dia de luta.
1º de maio
O 1º de Maio é um dia mundial de luta da classe trabalhadora, historicamente construído para reafirmar a solidariedade de classe e o internacionalismo proletário. A data lembra o ano de 1886, quando, em Chicago, nos EUA, trabalhadores e trabalhadoras realizaram uma grande manifestação por melhores condições de trabalho e pela redução da jornada de treze para oito horas diárias. A mobilização, que se estendeu por muitos dias, foi duramente reprimida, o que resultou em mortes de manifestantes e desencadeou uma greve geral naquele país.
Em 1891, a II Internacional Socialista, no seu Congresso de Bruxelas, aprovou que o 1º de Maio fosse comemorado, todo ano em todos os países, como Dia Internacional dos Trabalhadores, com caráter da afirmação da luta de classes e reivindicação de jornada diária de 8 horas. No ano seguinte, o Brasil teve seu primeiro protesto em praça pública, para marcar a data, na cidade de Porto Alegre (RS).
Cento e trinta e cinco anos depois dos acontecimentos nos EUA, que marcaram a luta dos trabalhadores em todo o mundo, a classe trabalhadora segue em luta por melhores condições de trabalho e de vida. “Em tempos de crise sanitária, econômica e social como a que atravessamos no presente, é ainda mais urgente reafirmarmos os princípios históricos desta data, sem cedermos a possíveis conciliações com os patrões e com a burguesia”, afirma a diretoria do ANDES-SN.
*Com informações do ANDES-SN e do Brasil de Fato.