A Assembleia da ADUSC desta quarta-feira (19) rejeitou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo da Bahia para os anos de 2025, 2026 e 2027. O percentual de 4,7 em cada ano não repõe as perdas acumuladas desde 2015, que chegam a aproximadamente 35% ao fim de 2024.
Em contraproposta, a plenária avaliou que é necessária a recomposição salarial das perdas. Segundo estudo do DIEESE, os índices para tal estão entre 11% e 14% anuais, a serem aplicados em três ou quatro anos, considerando sempre a data-base (janeiro).
A resposta ao governo vai ser formulada pelo Fórum das ADs, levando em conta as avaliações das assembleias nas quatro universidades estaduais. Vale ressaltar que o próprio governo, na reunião do dia 14, afirmou que o percentual de 4,7 é uma proposta inicial, abrindo, assim, uma negociação com o movimento.
Por fim, a categoria se mantém em indicativo de greve e aguarda o dia 10 de julho, quando está marcada uma nova reunião com representantes do governo. Além da questão salarial, estão na pauta a promoção docente e o adicional de insalubridade.