Professores e professoras da UESC se reuniram virtualmente em Assembleia na última quarta-feira (10), para discutir a Minuta de Resolução do CONSU, que autoriza o retorno presencial às atividades da UESC a partir de 03 de janeiro de 2022. Para os/as docentes, a proposta de liberar totalmente o acesso ao campus no início do ano não tem fundamentos técnicos-científicos e deveria constar o acompanhamento dos boletins epidemiológicos, além da evolução da vacinação, para avaliação do percentual de servidores/as aptos/as a retornarem.
A categoria decidiu enviar um ofício à Reitoria, aos membros do CONSU e aos diretores dos departamentos, informando os encaminhamentos da Assembleia, com propostas aprovadas por unanimidade. O documento sugere retorno escalonado das atividades presenciais durante os meses de fevereiro e março de 2022, de forma proporcional, de acordo com os índices sanitários da região. Além disso, os/as professores/as apontam que na proposta encaminhada pela reitoria não consta nenhuma avaliação por parte da comissão de biossegurança, bem como considerações a partir do relatório do Comitê COVID do CONSU, que foi criado para tal finalidade.
O ofício produzido coletivamente em Assembleia Extraordinária, também indicou uma série de condicionantes para o retorno das atividades presenciais, como a aplicação da terceira dose de reforço para técnicos, docentes e discentes, considerando que em janeiro de 2022, muitos já terão completado mais de 6 meses desde que receberam a segunda dose. Também foi sugerido a criação de um Grupo de Trabalho com representantes da ADUSC, AFUSC, DCE e psicólogos para acompanhar mensalmente a percepção de saúde física e mental de funcionários/as que retornarem para o trabalho presencial. Outra sugestão indicada é que servidores e servidoras que fazem parte de grupos de risco ou que sejam responsáveis legais por pessoas com comorbidades ou crianças não vacinadas, tenham a possibilidade de solicitar, de forma excepcional, a realização de atividades remotas de forma parcial ou integral.
Por fim, os/as docentes indicam que o acesso e a permanência ao campus deverão estar condicionados à exigência de certificado de vacina, uso de EPIs e demais protocolos de biossegurança. Foi solicitado que os encaminhamentos apresentados sejam debatidos como propostas de alteração da minuta original em suas plenárias.
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