Em março, mês de luta das mulheres, o evento “Nos Queremos Vivas, Livres e com Direitos”, organizado por professoras associadas à ADUSC, evidenciou a importância do debate de gênero na busca por uma sociedade mais justa. A atividade demonstrou como a atuação feminina no movimento docente tem ganhado cada vez mais força e visibilidade.
Prova disso é que, em janeiro, a delegação da ADUSC que participou do 43º Congresso do ANDES-SN, em Vitória-ES, contou com uma representação feminina expressiva. As professoras Aline Setenta, Camila Gusmão, Zoêmia Sampaio e Soraya dos Anjos marcaram presença no evento, integrando grupos de trabalho, debates e deliberações fundamentais para o movimento docente.
“A ADUSC esteve no congresso com uma comitiva bem representativa, participando da luta por melhores condições de trabalho e por um sindicato mais plural e inclusivo. Participamos da discussão e aprovação de um protocolo com diretrizes de combate ao assédio nas universidades, uma iniciativa histórica”, ressaltou Camila Gusmão, vice-presidenta da ADUSC.
A compreensão de que a pauta feminina precisava ser mais debatida dentro da ADUSC impulsionou a Seção Sindical a promover reuniões de mulheres. A partir desse movimento, surgiram propostas e ações voltadas à inclusão e fortalecimento das docentes na universidade e no sindicato.
Com as discussões, ampliou-se o debate sobre o combate à violência de gênero, formas de acolhimento e a luta por condições mais justas para professoras mães, como a necessidade de uma creche na UESC. Foi nesse sentido que o Grupo de Trabalho Políticas de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), do ANDES-SN, foi organizado na ADUSC, promovendo atividades como a do mês passado.
“Essas ações são fundamentais para termos uma universidade mais inclusiva e democrática. É essencial que nossos colegas percebam que essas não são questões menores, mas sim estruturantes da sociedade”, destaca a professora Nane Albuquerque, vice-presidenta nas gestões 2020-2022 e 2022-2024.
As mulheres também têm ampliado sua participação nos espaços de decisão, seja nas assembleias e reuniões, nas mobilizações no campus, em Salvador e em negociações com o governo.
Com a mobilização e o engajamento das docentes, a ADUSC reafirma sua posição como uma entidade combativa e se fortalece na luta por uma sociedade mais justa e equitativa.
