A greve nacional dos petroleiros, que cresce e se fortalece, é uma luta de todos nós, trabalhadoras e trabalhadores.
Há uma semana com as atividades paralisadas, a categoria está enfrentando o nosso principal inimigo: o governo entreguista de Bolsonaro. Os petroleiros estão defendendo, mais uma vez, a empresa do povo e a soberania nacional!
A luta não é recente e a política de privatização não é nova. Temos um histórico de ataques como, por exemplo, o Leilão de Libra em 2013, promovido pelo governo Dilma (PT), as terceirizações ao longo dos anos no setor, além dos contratos com empreiteiras corruptas e a corrupção de todos os governos que enfraqueceu a Petrobras.
Além de lutar contra as demissões que pretendem acabar com a possibilidade de trabalho decente em nosso país, os petroleiros se mobilizam contra a privatização da empresa, porque a submissão do governo Bolsonaro-Mourão-Guedes quer entregar um patrimônio histórico do país aos bancos, ao capital privado estrangeiro e ao imperialismo, que só visa o lucro e não o bem estar da população.
Esse projeto entreguista e neoliberal deve ser combatido já, por meio da luta direta e do apoio à greve nacional da categoria.
Não podemos esperar três anos e as eleições para derrotar Bolsonaro. As urnas não são o caminho, para derrotar Bolsonaro só com luta e ação direta!
O caminho é fortalecer a luta rumo ao controle da produção. É preciso unidade com outras categorias (tais como correios etc) para lutar. É preciso construir a GREVE GERAL para derrotar os patrões e seu governo Bolsonaro.
Nossa tarefa é apoiar a greve dos petroleiros com toda nossa força!
Todos os nossos sindicatos e militantes devem apoiar a greve dos petroleiros, participando dos piquetes, usando camisetas da CSP-Conlutas, falando nas assembleias, votando moções, fazendo vídeos e distribuindo nosso panfleto e adesivo (Panfleto e adesivo seguem anexos, para impressão)
Precisamos dialogar com a população, precisamos derrotar Bolsonaro e os governos estaduais para baixar o preço da gasolina, gás de cozinha e derivados em 50%! Com a greve é possível, a CSP-Conlutas defende a mais ampla unidade com as outras categorias pra construirmos a greve geral pra colocar para fora Bolsonaro!
Atenção para o calendário de lutas:
- 14 de fevereiro: Ato nas Superintendências do INSS
- 8 de março: Dia Internacional da Mulher
- 18 de março: Dia Nacional de Mobilizações, paralisações e manifestações
- 1° de Maio: Dia do Trabalhador – Unificado das Centrais
Os petroleiros somos nós!
A sua greve é a nossa greve! Todo apoio a greve dos petroleiros!
Secretaria Nacional CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular