Em assembleia cheia nesta segunda-feira (16), o movimento docente da UESC deu mais um passo na luta pela recomposição das perdas salariais. Por ampla maioria, a categoria aprovou estado de greve por tempo determinado, até a próxima assembleia. A plenária contou ainda com 13 votos pela deflagração de greve e 3 abstenções.
A decisão considerou a reunião marcada pelo governo para quinta-feira (19). A assembleia definiu que ouvirá a proposta do governo, para, em seguida, com base na avaliação do que for apresentado, deliberar ou não pelo início da greve.
Aprovado hoje, estado de greve significa um avanço na mobilização docente, mostrando que a categoria está no seu limite e que o próximo passo é a greve.
“Saímos de um indicativo de greve para um estado de greve, com prazo determinado, até a nossa próxima assembleia, quando discutiremos a proposta que o governo se comprometeu a apresentar no dia 19. Ou seja, a categoria demonstra aqui que a sua paciência está se esgotando. Esperamos que de fato o governo apresente na reunião uma proposta que consiga repor parte das nossas perdas salariais”, disse o professor Marcelo Lins, presidente da ADUSC.
Ainda nesta segunda-feira (16), docentes da UNEB, UESB e UEFS se reunirão em assembleia para avaliar a negociação com o governo. Assim como na UESC, está na pauta o ponto sobre deflagração de greve.
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Pablo Brandão / Ascom ADUSC